अरण्यानी देवी ● Araṇyānī Dēvī
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(Text in Sanskrit, Latin Transliteration, Portuguese and English)
- Rig-Veda Samhita 10,146 -
अरण्यान्यरण्यान्यसौ या परेव नश्यसि |
कथाग्रामं न पर्छसि न तवा भीरिव विन्दती.अ.अ.अन ||१||
वर्षारवाय वदते यदुपावति चिच्चिकः |
आघाटिभिरिवधावयन्नरण्यानिर्महीयते ||२||
उत गाव इवादन्त्युत वेश्मेव दर्श्यते |
उतो अरण्यानिःसायं शकटीरिव सर्जति ||३||
गामङगैष आ हवयति दार्वङगैषो अपावधीत |
वसन्नरण्यान्यां सायमक्रुक्षदिति मन्यते ||४||
न वा अरण्यानिर्हन्त्यन्यश्चेन नाभिगछति |
सवादोःफलस्य जग्ध्वाय यथाकामं नि तेपद्य ||५||
आञ्जनगन्धिं सुरभिं बह्वन्नामक्र्षीवलाम |
पराहम्म्र्गाणां मातरमरण्यानिमशंसिषम || ६||
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- Rig-Veda Samhita 10,146 -
araṇyānyaraṇyānyasau yā preva naśyasi |
kathāghrāmaṃ na pṛchasi na tvā bhīriva vindatī.a.a.an ||1||
vṛṣāravāya vadate yadupāvati ciccikaḥ |
āghāṭibhirivadhāvayannaraṇyānirmahīyate ||2||
uta ghāva ivādantyuta veśmeva dṛśyate |
uto araṇyāniḥsāyaṃ śakaṭīriva sarjati ||3||
ghāmaṅghaiṣa ā hvayati dārvaṅghaiṣo apāvadhīt |
vasannaraṇyānyāṃ sāyamakrukṣaditi manyate ||4||
na vā araṇyānirhantyanyaścen nābhighachati |
svādoḥphalasya jaghdhvāya yathākāmaṃ ni padyate ||5||
āñjanaghandhiṃ surabhiṃ bahvannāmakṛṣīvalām |
prāhammṛghāṇāṃ mātaramaraṇyānimaśaṃsiṣam ||6||
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Aranyani Devi - A Deusa das florestas
* tradução e adaptação para o português por https://www.facebook.com/brida.barone
As florestas têm sido fundamental para a civilização indiana. Ela
representava o princípio feminino ou prakrti. No panteão hindu, as
florestas têm sido adorada como deusa Aranyani, a Deusa das Florestas e
animais que habitam dentro delas. As florestas são a principal fonte de
vida e fertilidade. A floresta como uma comunidade tem sido vista como
um modelo para a evolução social e civilizacional.
A civilização
indiana foi orientada pela diversidade, harmonia e natureza
auto-sustentável da floresta. Aranya significa floresta. Os Aranyakas
formam a terceira parte dos Vedas. Eles foram desenvolvidos pelos
eremitas, vivendo nas florestas . Eles refletem uma transição explícita
na filosofia de vida do homem. Então 'Aranya Samskriti' a cultura da
floresta não era uma condição de primitivismo, mas um de escolha
consciente. A cultura indiana considera a floresta como a mais alta
forma de evolução cultural.
Como fonte de vida a natureza era
venerada como sagrado e a evolução humana foi medida em termos da
capacidade do homem de se fundir com seus ritmos e padrões intelectuais,
emocionais e espirituais. A floresta nutria, assim, uma civilização
ecológica, no sentido mais fundamental da harmonia com a natureza. Tal
conhecimento veio da participação na vida da floresta era a substância
não apenas de Aranyakas ou textos florestais, mas também as crenças do
cotidiano da sociedade tribal e camponesa.
A floresta como a mais
alta expressão da fertilidade e produtividade da terra é simbolizada em
mais uma forma como a Mãe Terra, como Vana Durga ou Deusa da Árvore. Em
Bengala, ela está associada com Avasthhaor ou Banbibi, a senhora da
floresta. Em Comilla, Bangladesh, ela é Bamani, em Assam ela é
Rupeswari. No folclore e culturas tribais, especialmente, árvores e
florestas também são adorados como Vana Devatas ou divindades da
floresta. No sul dos estados indianos, o conceito de Vana Devatas, são
as essências florestais.
Aranyani é a deusa hindu da floresta,
da floresta e dos animais que habitam dentro delas. Deusa Aranyani foi
adorada na Índia durante séculos como uma representação da mais alta
expressão de vida e fertilidade. Ela rege as florestas e é a protetora e
a guardiã dos animais. Sua adoração tem diminuído nos dias de hoje o
hinduísmo, e é raro encontrar um templo dedicado a Aranyani.
Aranyani tem a distinção de ter um dos hinos mais descritivos no Rigveda
dedicados a ela, em que ela é descrita como sendo evasiva, Amante das
clareiras na selva tranquila, e sem medo de lugares remotos. No hino, o
suplicante implora a ela para explicar como ela habita para além da
margem da civilização, sem ficar com medo ou solitária. Ela usa
tornozeleiras com sinos, e, embora raramente vista, ela pode ser ouvida
pelo tilintar de suas tornozeleiras. Ela também é descrita como um
dançarina. Sua capacidade de alimentar o homem e os animais sem que ela
cultive as terras, é onde o suplicante se maravilha. O hino é repetido
em Taittiriya Brahmana e interpretado pelo comentarista desse trabalho.
- Rig-Veda Samhita 10,146 -
01. Deusa da selva e da floresta cujo domínio se perde de vista. Como é que tu podes se distanciar da aldeia? Tu não tens medo?
02. Suas tornozeleiras são como nas horas em que o gafanhoto responde e
incha a voz em sinfônia estridente, parecendo com o som do tilintar de
sinos, exultando a senhora da floresta.
03. E lá, onde o gado pasta, é onde parece ser sua moradia.
E adiantadamente a Senhora da Floresta parece libertar e dar ganhos a quem trabalha.
04. Aqui um está chamando a sua vaca, outro lá tem derrubado uma árvore: na véspera, alguém na floresta imagina ouvir tua voz.
05. A deusa nunca mata, a menos que haja alguma abordagem inimiga e
assassina. O homem come e utiliza dos teus frutos saborosos, mesmo em ti
ele encontra descanço.
06. Agora eu tenho elogiado a Rainha da Floresta, a que possui doce aroma e é impregnada de bálsamo,
A Mãe de todas as coisas silvestres, que nunca cultiva mas tem sempre estoques de alimentos.
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Aranyani Devi - The Goddess of forests
Forests have always been central to Indian civilization. It represented
the feminine principle in prakrti. In the Hindu pantheon, forests have
been worshipped as Goddess Aranyani, the Goddess of the Forests and
Animals that dwell within them. Forests are the primary source of life
and fertility. The forest as a community has been viewed as a model for
societal and civilizational evolution.
The Indian civilization was
guided by the diversity, harmony and self-sustaining nature of the
forest. Aranya means forest. The Aranyakas form the third part of the
Vedas. They were developed by the hermits, living in the forests. They
reflect an explicit transition in the philosophy of life of man. So
‘Aranya Samskriti’ the culture of the forest was not a condition of
primitiveness but one of conscious choice. Indian culture considers the
forest as the highest form of cultural evolution.
As a source of
life the nature was venerated as sacred and the human evolution was
measured in terms of man’s capacity to merge with her rhythms and
patterns intellectually, emotionally and spiritually. The forest thus
nurtured an ecological civilization in the most fundamental sense of
harmony with nature. Such knowledge that came from participation in the
life of the forest was the substance not just of Aranyakas or forest
texts, but also the everyday beliefs of tribal and peasant society.
The forest as the highest expression of the earth’s fertility and
productivity is symbolised in yet another form as the Earth Mother, as
Vana Durga or Tree Godess. In Bengal she is associated with Avasthhaor
or Banbibi, the lady of the forest. In Comilla, Bangla Desh, she is
Bamani, in Assam she is Rupeswari. In folk and tribal cultures
especially, trees and forests are also worshipped as Vana Devatas or
forest deities. In the Southern Indian states, the concept of Vana
Devatas means forest spirits.
Aranyani is the Hindu goddess of
the woods, forest and animals that dwell within them. Goddess Aranyani
has been worshipped in India for centuries as a representation of the
highest expression of life and fertility. She governs the forests and is
the protectress and the guardian of animals. She is the mother of them
all. Her worship has declined in modern day Hinduism, and it is rare to
find a temple dedicated to Aranyani.
Aranyani has the distinction of
having one of the most descriptive hymns in the Rigveda dedicated to
her, in which she is described as being elusive, fond of quiet glades in
the jungle, and fearless of remote places. In the hymn, the supplicant
entreats her to explain how she wanders so far from the fringe of
civilisation without becoming afraid or lonely. She wears anklets with
bells, and though seldom seen, she can be heard by the tinkling of her
anklets. She is also described as a dancer. Her ability to feed both man
and animals though she 'tills no lands' is what the supplicant finds
most marvellous. The hymn is repeated in Taittiriya Brahmana and
interpreted by the commentator of that work.
- Rig-Veda Samhita 10,146 -
01. GODDESS of wild and forest who seemest to vanish from the sight.
How is it that thou seekest not the village? Art thou not afraid?
02. What time the grasshopper replies and swells the shrill cicala's voice,
Seeming to sound with tinkling bells, the Lady of the Wood exults.
03. And, yonder, cattle seem to graze, what seems a dwelling-place appears:
Or else at eve the Lady of the Forest seems to free the wains.
04. Here one is calling to his cow, another there hath felled a tree:
At eve the dweller in the wood fancies that somebody hath screamed.
05. The Goddess never slays, unless some murderous enemy approach.
Man eats of savoury fruit and then takes, even as he wills, his rest.
06. Now have I praised the Forest Queen, sweet-scented, redolent of balm,
The Mother of all sylvan things, who tills not but hath stores of food.
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