domingo, 9 de março de 2014

निरृति देवी ● Nirrti Devi

➜ in Portuguese and English

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No hinduísmo, Nirrti é a deusa védica da corrupção, um dos dikpāla (Guardiões dos sentidos), a que representa o sudoeste ou sul. O nome nir-ṛt tem o significado de "ausência de ṛta" (lei). Nirrti (sânscrito) é a palavra feminina para calamidade, destruição, adversidade e dissolução. A forma masculina do nome, Nirṛta, é um nome de Rudra.
Nirrti é mencionado em alguns hinos do Rigveda, principalmente para buscar a proteção dela ou implorando por sua partida. Em um hino (Rig Veda Samhita, Mandala 10, 59), ela é mencionada várias vezes, é dito no hino: "Que Nirrti parta para lugares distantes".
Ela é descrita como "uma mulher de tez insalubre, inquieta, má, alta e com um manto escuro". Ela está associada com a dor e com o lado sudoeste que é a sua região, a dor está associada com o sudoeste. Mas em outros lugares, ela é mencionada como vivendo no sul, na direção do reino dos mortos. Ela é a mãe das Rakshasis e Rakshasas - demônios femininos e masculinos que representam as forças do mal e os aspectos humanos da ganância, mentira, luxúria e violência.
Nirrti é filha de Surabhi (a deusa vaca) e a esposa de Adharma (Destruidor de todas as coisas), e é a deusa da doença e calamidade.
A deusa Nirrti aparece diante do desamparado, normalmente eles são mendigos, leprosos e doentes. Ela habita nas fendas da terra, nos desertos e em ruínas. Ela se esconde nas proximidades quando se está com fome, com sede, viúvo, ou de luto.
Muitas imagens que descrevem Nirrti são pintadas em pano preto. As cerimônias dedicadas a ela são caracterizadas pelo uso de ornamentos negros (grão, tijolos e animais para o sacrifício, como a pomba, coruja e lebres) e peças de vestuário que os adoradores vestem. Note-se que o hinduísmo associa a cor preta com a desintegração - o oposto da coesão. Esta escuridão é a cor do éter, a substância amorfa, penetrante do universo espacial.
Nirrti é também a deusa que pune quando se peca. Mas ela também protege aqueles incinados para o crime, enquanto eles permanecerem na ética.
Esses pecados são conhecidos como "os grilhões da Nirrti" (ou seja, cadeias). Na definição moderna, essas cadeias são representações do peso da culpa. Para remover um pecado é difícil. Um exemplo na tradição hindu descreve um estudante Brahmane no dever da castidade, se ele falhar nesta tarefa, ele é obrigado a fazer uma oferta de um burro à deusa Nirrti. Sua porção da vítima (o burro) é cortado do pênis, e depois ele vai vestido com a pele da vítima e pedindo esmolas, devidamente proclamando o seu pecado para aqueles cuja casta pertence.
Este ato de arrependimento é feita por causa da conexão do burro com a deusa Nirrti. Aqui, ela personifica a dissolução. Quando o culpado pecou, ​​a culpa só pode ser absolvida neste rito mágico para a deusa.
Quando a Era Védica terminou e o Bramanismo cresceu na Índia, os primeiros deuses caíram e novos tomaram seus lugares e, como resultado, a confusão seguiu para descrever a identidade de Nirrti nesta nova era.
Então Nirrti está atualmente associado com as divindades femininas obscuras e complexas do novo panteão hindu (purânico) como Dhumavati, Kalaratri e Alakshimi.

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- Nirrti Devi -

In Hinduism, Nirrti is the vedic goddess of corruption, one of the dikpāla (Guardians of the directions), representing the southwest or the south. The name nir−ṛt has the meaning of "absence of ṛta" (law). Nirrti (Sanskrit) is the feminine word for calamity, destruction, adversity and dissolution. The masculine form of the name, Nirṛta, is a name of Rudra.
Nirrti is mentioned in a few hymns of the Rigveda, mostly to seek protection from her or imploring for her departure. In one hymn (Rig Veda Samhita, Mandala 10, 59), she is mentioned several times, is said on hymn: "Let Nirrti depart to distant places".
She is described as "a woman of unhealthy complexion, restless, wicked, tall and with a dark robe". She is associated with pain and as the southwest quarter is her region, pain is associated with the southwest. But elsewhere, she is mentioned as living in the south, the direction of the kingdom of the dead.
Nirrti is the daughter of Surabhi (the cow goddess) and the wife of Adharma (Destroyer of All Things), and is the Goddess of Disease and Calamity. She is the mother of Rakshasis and Rakshasas - male and female demons representing the forces of evil and the human aspects of greed, deceit, lust, and violence.
The goddess Nirrti appears before the destitute; typically they are beggars, lepers, and diseased. She dwells in the cracks of the earth, in deserts, and in ruins. She lurks nearby when one is hungry, thirsty, widowed, or in mourning.
Many images depicting Nirrti are painted on black cloth. The ceremonies dedicated to her are characterized by the use of black ornaments (grain, bricks, and sacrificial animals such as the dove, owl, and hare) and garments that the worshippers wear. Note that the Hinduism associates the color black with disintegration -- the opposite of cohesion. This darkness is the color of the ether, the formless, pervasive substance of the spatial universe.
Nirrti is also the goddess who punish when one has sinned. But she also protects those borne into crime as long as they remain ethical.
These sins are sometimes known as "the fetters of Nirrti" (ie chains). In modern definition, these fetters are representative of the burden of guilt. To remove a sin is difficult. One example in Hindu lore describes a Brahman student under a duty of chastity; if he fails in this duty he is required to make an offering of an ass to the goddess Nirrti. His portion of the victim (the donkey) is cut from the penis: and thereafter he goes about clad in the skin of the victim and begging for alms, duly proclaiming his sin for those whose caste he belongs.
This act of repenting is made because of the ass's connection with the goddess Nirrti. Here, she personifies dissolution. When the guilty has sinned, the guilt can only be absolved in this magical rite to the goddess.
When the Vedic Age ended and the Brahmanism rose in India, the early gods fell and new ones took their places and as a result, confusion followed in describing Nirrti's identity in this new age.
So Nirrti is currently associated with the obscure and complex female deities of the new Hindu pantheon (Puranic) as Dhumavati, Kalaratri and Alakshimi.

sábado, 8 de março de 2014

दिगम्बरी ● Digambari

➜ In Portuguese and English

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by: Brida Maria Barone

Um dos nomes dado para Mahadevi é o misterioso nome de Digambari.
Digambari é o feminino de Digambara, um epiteto de Shiva e que significa ''vestido de céu''. Em suma, significa estar livre de todas as atividades humanas e seus padrões morais e sociais.
Shiva é tido como o maior yogue, penitente e renunciante entre todos os devas. Mas os textos dizem que sua esposa Uma-Sati-Parvati-Kali superou ele em todos os estágios de penitência e renúncia. A forma mais conhecida de Digambari está na forma de Kali Mata.
Como Digambari a Deusa se mostra e enfatiza a prática da nudez como um pré-requisito absoluto para o caminho do mendigo e do desapego da vida transitória.
Muitos hindus ortodoxos ficam escandalizados ao verem imagens semi-nua de Devi ou a nudez total em algumas imagens de Kali. Infelizmente com a longa colonização britânica e seu puritanísmo no território indiano transformando a Deusa Suprema em uma simples caricatura da Virgem Maria.
Digambari é a única forma da Deusa que mostra que a divindade está além de conceitos morais e sociais. Que a Deusa é Mãe, mas acima de tudo é 'Mulher' e que vergonha, escândalo e falta de pudor não mancham sua divindade, porque a Deusa está além da concepção da humanidade.
Digambari é a líder de todos aqueles que não têm lugar na sociedade: párias, vampiros, demônios, ascetas. Embora esteja além do parâmetro social, ela também é misericordiosa, embora uma deusa debochada, ela também é uma asceta. Digambari combina características contrastantes e por isso aponta o caminho para um princípio subjacente de unificação.
Em última análise, Digambari oferece uma resolução para todos os paradoxos da existência através de seus papéis e ações de contradições míticas, combinando e transcendendo as dualidades da vida.

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- Digambari -

One of the names given to Mahadevi is the mysterious name of Digambari.
Digambari is the feminine of Digambara an epithet of Shiva and meaning "sky-clad". In short, it means being free from all human activities and their social and moral standards
Shiva is considered the greatest yogi, penitent and renunciant from all devas. But the texts say that your wife Uma-Sati-Parvati-Kali surpassed him in all stages of penance and renunciation. The best known Digambari form is in the form of Kali Mata.
How Digambari the Goddess shows and emphasizes the practice of nudity as an absolute prerequisite to the path of the mendicant and detachment from transitory life.
Many orthodox Hindus are outraged at seeing semi-naked pictures of the Devi or full nudity in some images of Kali. Unfortunately with the long British colonization and your puritanism in Indian Territory, the Supreme Goddess was transformed in simple caricature of the Virgin Mary.
Digambari is the only form of Goddess showing that the Godhead is beyond moral and social concepts. That the Goddess is Mother, but above all is 'Woman' and shame, scandal and shamelessness not stain his divinity, because the Goddess is beyond the design of humanity.
Digambari is the leader of all those who have no place in society : outcasts, vampires, demons, ascetics. Although beyond the social parameter, she is also merciful, although a debauched goddess, she is also an ascetic. Digambari combines contrasting characteristics and thus points the way to an underlying unifying principle.
Ultimately, Digambari offers a resolution to all the paradoxes of existence through their roles and actions of mythic contradictions, combining and transcending the dualities of life.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Rádio SAMADHI - The World Music and the Best Quality


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अरण्यानी देवी ● Araṇyānī Dēvī

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(Text in Sanskrit, Latin Transliteration, Portuguese and English)

- Rig-Veda Samhita 10,146 -

अरण्यान्यरण्यान्यसौ या परेव नश्यसि |
कथाग्रामं न पर्छसि न तवा भीरिव विन्दती.अ.अ.अन ||१||

वर्षारवाय वदते यदुपावति चिच्चिकः |
आघाटिभिरिवधावयन्नरण्यानिर्महीयते ||२||

उत गाव इवादन्त्युत वेश्मेव दर्श्यते |
उतो अरण्यानिःसायं शकटीरिव सर्जति ||३||

गामङगैष आ हवयति दार्वङगैषो अपावधीत |
वसन्नरण्यान्यां सायमक्रुक्षदिति मन्यते ||४||

न वा अरण्यानिर्हन्त्यन्यश्चेन नाभिगछति |
सवादोःफलस्य जग्ध्वाय यथाकामं नि तेपद्य ||५||

आञ्जनगन्धिं सुरभिं बह्वन्नामक्र्षीवलाम |
पराहम्म्र्गाणां मातरमरण्यानिमशंसिषम || ६||


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- Rig-Veda Samhita 10,146 -

araṇyānyaraṇyānyasau yā preva naśyasi |
kathāghrāmaṃ na pṛchasi na tvā bhīriva vindatī.a.a.an ||1||

vṛṣāravāya vadate yadupāvati ciccikaḥ |
āghāṭibhirivadhāvayannaraṇyānirmahīyate ||2||

uta ghāva ivādantyuta veśmeva dṛśyate |
uto araṇyāniḥsāyaṃ śakaṭīriva sarjati ||3||

ghāmaṅghaiṣa ā hvayati dārvaṅghaiṣo apāvadhīt |
vasannaraṇyānyāṃ sāyamakrukṣaditi manyate ||4||

na vā araṇyānirhantyanyaścen nābhighachati |
svādoḥphalasya jaghdhvāya yathākāmaṃ ni padyate ||5||

āñjanaghandhiṃ surabhiṃ bahvannāmakṛṣīvalām |
prāhammṛghāṇāṃ mātaramaraṇyānimaśaṃsiṣam ||6||


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Aranyani Devi - A Deusa das florestas

* tradução e adaptação para o português por https://www.facebook.com/brida.barone

As florestas têm sido fundamental para a civilização indiana. Ela representava o princípio feminino ou prakrti. No panteão hindu, as florestas têm sido adorada como deusa Aranyani, a Deusa das Florestas e animais que habitam dentro delas. As florestas são a principal fonte de vida e fertilidade. A floresta como uma comunidade tem sido vista como um modelo para a evolução social e civilizacional.
A civilização indiana foi orientada pela diversidade, harmonia e natureza auto-sustentável da floresta. Aranya significa floresta. Os Aranyakas formam a terceira parte dos Vedas. Eles foram desenvolvidos pelos eremitas, vivendo nas florestas . Eles refletem uma transição explícita na filosofia de vida do homem. Então 'Aranya Samskriti' a cultura da floresta não era uma condição de primitivismo, mas um de escolha consciente. A cultura indiana considera a floresta como a mais alta forma de evolução cultural.
Como fonte de vida a natureza era venerada como sagrado e a evolução humana foi medida em termos da capacidade do homem de se fundir com seus ritmos e padrões intelectuais, emocionais e espirituais. A floresta nutria, assim, uma civilização ecológica, no sentido mais fundamental da harmonia com a natureza. Tal conhecimento veio da participação na vida da floresta era a substância não apenas de Aranyakas ou textos florestais, mas também as crenças do cotidiano da sociedade tribal e camponesa.
A floresta como a mais alta expressão da fertilidade e produtividade da terra é simbolizada em mais uma forma como a Mãe Terra, como Vana Durga ou Deusa da Árvore. Em Bengala, ela está associada com Avasthhaor ou Banbibi, a senhora da floresta. Em Comilla, Bangladesh, ela é Bamani, em Assam ela é Rupeswari. No folclore e culturas tribais, especialmente, árvores e florestas também são adorados como Vana Devatas ou divindades da floresta. No sul dos estados indianos, o conceito de Vana Devatas, são as essências florestais.

Aranyani é a deusa hindu da floresta, da floresta e dos animais que habitam dentro delas. Deusa Aranyani foi adorada na Índia durante séculos como uma representação da mais alta expressão de vida e fertilidade. Ela rege as florestas e é a protetora e a guardiã dos animais. Sua adoração tem diminuído nos dias de hoje o hinduísmo, e é raro encontrar um templo dedicado a Aranyani.
Aranyani tem a distinção de ter um dos hinos mais descritivos no Rigveda dedicados a ela, em que ela é descrita como sendo evasiva, Amante das clareiras na selva tranquila, e sem medo de lugares remotos. No hino, o suplicante implora a ela para explicar como ela habita para além da margem da civilização, sem ficar com medo ou solitária. Ela usa tornozeleiras com sinos, e, embora raramente vista, ela pode ser ouvida pelo tilintar de suas tornozeleiras. Ela também é descrita como um dançarina. Sua capacidade de alimentar o homem e os animais sem que ela cultive as terras, é onde o suplicante se maravilha. O hino é repetido em Taittiriya Brahmana e interpretado pelo comentarista desse trabalho.

- Rig-Veda Samhita 10,146 -

01. Deusa da selva e da floresta cujo domínio se perde de vista. Como é que tu podes se distanciar da aldeia? Tu não tens medo?

02. Suas tornozeleiras são como nas horas em que o gafanhoto responde e incha a voz em sinfônia estridente, parecendo com o som do tilintar de sinos, exultando a senhora da floresta.

03. E lá, onde o gado pasta, é onde parece ser sua moradia.
E adiantadamente a Senhora da Floresta parece libertar e dar ganhos a quem trabalha.

04. Aqui um está chamando a sua vaca, outro lá tem derrubado uma árvore: na véspera, alguém na floresta imagina ouvir tua voz.

05. A deusa nunca mata, a menos que haja alguma abordagem inimiga e assassina. O homem come e utiliza dos teus frutos saborosos, mesmo em ti ele encontra descanço.

06. Agora eu tenho elogiado a Rainha da Floresta, a que possui doce aroma e é impregnada de bálsamo,
A Mãe de todas as coisas silvestres, que nunca cultiva mas tem sempre estoques de alimentos.


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Aranyani Devi - The Goddess of forests

Forests have always been central to Indian civilization. It represented the feminine principle in prakrti. In the Hindu pantheon, forests have been worshipped as Goddess Aranyani, the Goddess of the Forests and Animals that dwell within them. Forests are the primary source of life and fertility. The forest as a community has been viewed as a model for societal and civilizational evolution.
The Indian civilization was guided by the diversity, harmony and self-sustaining nature of the forest. Aranya means forest. The Aranyakas form the third part of the Vedas. They were developed by the hermits, living in the forests. They reflect an explicit transition in the philosophy of life of man. So ‘Aranya Samskriti’ the culture of the forest was not a condition of primitiveness but one of conscious choice. Indian culture considers the forest as the highest form of cultural evolution.
As a source of life the nature was venerated as sacred and the human evolution was measured in terms of man’s capacity to merge with her rhythms and patterns intellectually, emotionally and spiritually. The forest thus nurtured an ecological civilization in the most fundamental sense of harmony with nature. Such knowledge that came from participation in the life of the forest was the substance not just of Aranyakas or forest texts, but also the everyday beliefs of tribal and peasant society.
The forest as the highest expression of the earth’s fertility and productivity is symbolised in yet another form as the Earth Mother, as Vana Durga or Tree Godess. In Bengal she is associated with Avasthhaor or Banbibi, the lady of the forest. In Comilla, Bangla Desh, she is Bamani, in Assam she is Rupeswari. In folk and tribal cultures especially, trees and forests are also worshipped as Vana Devatas or forest deities. In the Southern Indian states, the concept of Vana Devatas means forest spirits.

Aranyani is the Hindu goddess of the woods, forest and animals that dwell within them. Goddess Aranyani has been worshipped in India for centuries as a representation of the highest expression of life and fertility. She governs the forests and is the protectress and the guardian of animals. She is the mother of them all. Her worship has declined in modern day Hinduism, and it is rare to find a temple dedicated to Aranyani.
Aranyani has the distinction of having one of the most descriptive hymns in the Rigveda dedicated to her, in which she is described as being elusive, fond of quiet glades in the jungle, and fearless of remote places. In the hymn, the supplicant entreats her to explain how she wanders so far from the fringe of civilisation without becoming afraid or lonely. She wears anklets with bells, and though seldom seen, she can be heard by the tinkling of her anklets. She is also described as a dancer. Her ability to feed both man and animals though she 'tills no lands' is what the supplicant finds most marvellous. The hymn is repeated in Taittiriya Brahmana and interpreted by the commentator of that work.

- Rig-Veda Samhita 10,146 -

01. GODDESS of wild and forest who seemest to vanish from the sight.
How is it that thou seekest not the village? Art thou not afraid?

02. What time the grasshopper replies and swells the shrill cicala's voice,
Seeming to sound with tinkling bells, the Lady of the Wood exults.

03. And, yonder, cattle seem to graze, what seems a dwelling-place appears:
Or else at eve the Lady of the Forest seems to free the wains.

04. Here one is calling to his cow, another there hath felled a tree:
At eve the dweller in the wood fancies that somebody hath screamed.

05. The Goddess never slays, unless some murderous enemy approach.
Man eats of savoury fruit and then takes, even as he wills, his rest.

06. Now have I praised the Forest Queen, sweet-scented, redolent of balm,
The Mother of all sylvan things, who tills not but hath stores of food.